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19 de junho de 2012

A importância das fibras na alimentação dos pequenos


Você já conferiu aqui os nutrientes importantes para o desenvolvimento do seu bebê. Mas também é importante entender melhor a importância das fibras nesse processo.
As fibras são compostos de origem vegetal que não são digeridas nem absorvidas pelo corpo, mas são fundamentais para o bom funcionamento intestinal em todas as idades. Sua principal função é auxiliar no trânsito intestinal, na digestão e na absorção de nutrientes.
Muitas mamães reclamam do mau funcionamento do intestino dos pequenos. Os problemas de constipação aparecem principalmente na primeira infância. Esse problema pode ter várias causas: falta de leite materno, introdução de fórmulas alimentares, diluição de fórmulas de maneira inadequada, adição de engrossantes ao leite artificial, introdução de alimentos complementares, inatividade física, falta de água, falta ou até o excesso de fibras.
Quantidade ideal
Para saber a quantidade ideal de fibras que seu bebê precisa por dia, use essa fórmula simples: some a idade do seu bebê + 5 gramas.
Para uma criança de 2 anos, por exemplo, o resultado (7 gramas) pode representar ½ maçã + ¼ mamão + 1 laranja (com bagaço).
Tipos
As fibras são divididas em dois tipos:
Solúveis – Aumentam as bactérias benéficas do intestino, retardam o esvaziamento gástrico e diminuem o transito intestinal. Indicadas para diarréias e constipação. Podem ser encontradas em legumes, verduras e polpas de fruta. Exemplos: almeirão, chicória, banana, maçã, ameixa e aveia.
Insolúveis – Aumentam o volume e peso das fezes, aceleram o tempo do trânsito intestinal, retêm água e são pouco fermentativas. Indicadas para constipação. Podem ser encontrados principalmente em farelos, grãos integrais, feijões e cascas de frutas (maçã, pêra, ameixa).
Água
Tão importante quanto o consumo de fibras é a ingestão de água. Ela ajuda as fibras a desempenharem sua função.
Para bebês de até 1 ano, a quantidade recomendada é de 800 ml, mais 600 ml de outros líquidos, como sucos, chá e leite materno.
Para os pequenos com até 3 anos, a quantidade de água deve ser 1,3 litro, mais 900 ml de outros líquidos.
Inserir na alimentação
Uma forma simples de inserir as fibras na alimentação de crianças são as frutas, verduras e legumes. Eles são ricos nos dois tipos de fibras.
Outra opção são os alimentos integrais, como pães, biscoitos, arroz, macarrão. Eles podem ser introduzidos no cardápio assim que a alimentação complementar for iniciada. Só tome cuidado para 
não exagerar na quantidade.
Uma dica é acrescentar farinha de aveia, farinha de linhaça e granola moída na papinha de frutas, vitamina, papinhas salgadas, refeição ou com as frutas amassadas.



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9 de maio de 2012

Obesidade infantil

A obesidade infantil é um tema que tem preocupado os pais. Diferentemente do que acontecia anos atrás, ter uma criança gordinha em casa não é visto mais como sinônimo de saúde – pelo contrário. O excesso de peso pode causar sérios problemas de saúde futuramente, como diabetes e doenças do coração.
Segundo os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos e um em cada cinco adolescentes está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse contexto, mamães papais e outros cuidadores têm controlado, desde cedo, o peso das crianças.
O sobrepeso pode se iniciar precocemente, quando o bebê está na mamadeira. O aleitamento materno é recomendado até os 6 meses de idade – todos os nutrientes necessários para a nutrição infantil estão presentes no leite materno. Mas mães que não tiveram a possibilidade de amamentar, muitas vezes, acabam colocando engrossantes no leite de forma inadequada. Essa é uma das causas do ganho de peso, que pode se tornar obesidade futuramente.
A partir dos 6 meses de vida, idade em que a criança começa a ingerir as papinhas de frutas, os pais devem oferecer todos os tipos de frutas para que a criança conheça os sabores e comece a formar seus hábitos alimentares. É importante oferecer mais de uma vez a mesma fruta, já que inicialmente a criança pode estranhar o gosto.
Com 7 meses, o bebê já pode começar a comer as papinhas salgadas e ir evoluindo para a consistência mais sólida até chegar aos 12 meses. Nesse momento, os pais precisam ficar atentos às quantidades de sal e óleo dos alimentos.
Com 1 ano de idade, a criança já deve acompanhar a rotina e os hábitos alimentares da família. Por isso, é muito importante que a família toda tenha uma alimentação saudável. Muitas vezes, os pais não têm o costume de comer legumes e verduras e isso influencia os hábitos dos pequenos.
Para ter uma alimentação saudável, evite as frituras e dê preferência a alimentos assados, grelhados e cozidos. As frituras devem ser evitadas até o segundo ano, assim como refrigerantes, açúcar, guloseimas, café e enlatados.
Depois de 1 ano de idade, o bebê deve fazer por volta de 6 refeições diárias – contando as mamadas. Se a criança não quiser comer tudo em uma refeição, é bom não insistir. O indicado é esperar até o próximo horário para que ela coma novamente. Vale a pena os pais ficarem atentos à quantidade comida colocada no prato da criança, que às vezes é excessiva e por isso ela deixa no prato. As quantidades são individuais, variam de acordo com o perfil e atividades de cada bebê.
Em vez de oferecer doces ofereça as frutas mais docinhas, como a laranja-lima, o morango, a manga e a melancia. Outra coisa importante é não fazer trocas com a criança, como dar a sobremesa como forma de premiação. Isso estimula que ela coma até mesmo sem vontade, só para ganhar o doce.
Por fim, é essencial que os pais respeitem a individualidade e as preferências da criança e, com o passar do tempo, deem autonomia para que ela coloque a própria comida no prato e escolha seus alimentos prediletos, sempre incentivando o consumo dos mais saudáveis por meio de pratos coloridos e com formatos divertidos.
Fique de olho
• Alimentar-se em frente à TV pode fazer que seu filho coma mais que o necessário, por estar distraído.
• Favoreça a alimentação em família, reunindo todos para fazerem a refeição à mesa.
• Estipule desde cedo horários bem definidos para as refeições. Evite que a criança fique “beliscando” antes do almoço e do jantar.
• Caso perceba que seu filho está ganhando peso excessivo, procure um especialista.
• Deixe o sedentarismo de lado. Estimule o seu filho a brincar, correr e fazer exercícios físicos.
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