29 de maio de 2012

Como conter os doces das crianças


Na literatura infantil e nos filmes, sempre que alguma criança sonha com algum paraíso fantástico, ele é repleto de doces e rios de chocolate. Que a criançada se apaixona por sabores adocicados nós já sabemos, e também é algo que já foi comprovado por diversos estudos. Mas, como saber o momento certo de permitir a ingestão desses doces na alimentação dos pequenos?
Antes do segundo ano, ainda não é necessário introduzir alimentos ricos em açúcar. Até essa idade, a criança está na fase de descoberta dos sabores dos alimentos, que fará com que ela forme suas preferências alimentares.
Como já existe a tendência de os pequenos gostarem de doces, esse período é importante para apresentar opções de alimentos mais nutritivos, como frutas. Algumas mães acrescentarem açúcar no chá ou no suco, mas isso atrapalha a criança a sentir o sabor natural dos alimentos.
É importante lembrar que, quando falamos de doces, não nos referimos apenas às guloseimas, mas aos alimentos ricos em açúcar, como refrigerante, suco industrializado, biscoito recheado, cereal matinal e o açúcar de adição.
Como introduzir na alimentação
Comer doces, além de ser prazeroso, faz parte do convívio social. Mas eles devem ser consumidos com moderação. O Guia Alimentar para Menores de Dois Anos, editado pelo Ministério da Saúde, orienta o consumo de uma porção de açúcar e doces diária (que corresponde a uma colher de açúcar) a partir de 1 ano de idade. Esse açúcar este presente nos pães, biscoitos, bolos e outros alimentos.
A partir de 2 anos, pode-se acrescentar mais uma porção de açúcar e doces.
Como conter o consumo
A principal dica é dar o exemplo: se a criança se alimenta de forma saudável em de casa, vai fazer o mesmo também fora. Para essas crianças o gostoso é comer uma fruta, ou tomar um suco. O contrário também vale: se os pais comem doces e besteiras todos os dias, a criança também vai querer o mesmo, e com razão.
Veja algumas dicas:
•Não deixe guloseimas à vista;
•Instigue o consumo de frutas, preferindo as mais adocicadas, como manga, banana, maçã, goiaba. Uma dica é oferecer salada de frutas, vitaminas, ou mesmo frutas com aveia;
•Estimule desde cedo os sentidos da criança para que ela conheça melhor as frutas: tocar, amassar, cheirar, ver como é o alimento com casca e pronto para comer;
•Não ofereça sobremesas ou guloseimas como forma de premiação nem as retire por punição. A criança pode supervalorizar esses alimentos;
•Deixe a criança sentir o sabor dos alimentos na sua forma natural, para que ela possa saber do que ela gosta.
Lembre-se que, se consumido em excesso, o açúcar pode deixar o seu bebê mais irritado e agitado, devido à liberação de hormônios, como a insulina e a adrenalina. Esses hormônios também estão diretamente ligados ao desenvolvimento de caries e obesidade. Por isso, moderação é essencial.



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17 de maio de 2012

Nutrientes importantes na alimentação do seu filho

Uma alimentação balanceada é vital para que a criança cresça com saúde.
Todos os nutrientes são essenciais para o desenvolvimento adequado do seu bebê. Mas, você sabe exatamente o que é mais importante para seu filho? Veja quais são os benefícios de cada grupo alimentar e dos principais micronutrientes e saiba em quais alimentos podem ser encontrados:
Grupos de alimentos
Carnes, ovos, feijões, leite e derivados – Esse grupo fornece proteínas que são indispensáveis para as crianças, pois auxiliam na fase de crescimento. Uma dieta pobre em proteínas pode fazer com que a criança apresente déficit de crescimento, além de levar à desnutrição proteica. O leite e seus derivados são fontes ricas de cálcio e devem ser integrais, e não desnatados, quando forem consumidos.
Pães, cereais e tubérculos – Esse grupo é rico em carboidratos, que fornecem a energia necessária para o crescimento e desenvolvimento da criança. Batata, mandioquinha, macarrão, arroz e pães são exemplos de alimentos que representam esse grupo.
Frutas, verduras e legumes – Nesse grupo encontramos as principais fontes de vitaminas, minerais e fibras. É importante que criança consuma de seis a sete porções de frutas, verduras e legumes por dia.
Gorduras e açúcares – A função principal desse grupo alimentar é fornecer energia. As gorduras ajudam na absorção de algumas vitaminas e devem ser consideradas para o preparo das refeições. Os alimentos que contenham apenas açúcar devem ser consumidos apenas após o primeiro ano de idade. Lembrando que, para refrigerantes, doces, e açúcar de adição o consumo deve ser evitado antes de 2 anos de idade.
Micronutrientes que merecem atenção
Zinco – Previne a morbi-mortalidade por doenças infecciosas. Está presente em carnes, farelo de trigo e leite. É importante para o crescimento e para o sistema imunológico.
Ferro – Previne a anemia e é importante para o desenvolvimento psicomotor. No mundo todo, muitas crianças apresentam deficiência de ferro, sendo necessária uma suplementação, que deve ser indicada pelo pediatra ou pelo nutricionista.  Também pode ser encontrado nas carnes, no fígado de boi, no feijão, na couve e na beterraba.
Vitamina C – Ajuda a aumentar a absorção do ferro no organismo, quando consumidos na mesma refeição. Está presente em frutas, como a laranja, a goiaba, a acerola e o kiwi.
Vitamina A – Ajuda no crescimento e também é responsável por melhorar o sistema imunológico. Está presente nos alimentos de origem animal (carnes, gema de ovo, leite) e frutas e legumes de cor alaranjada (manga, maracujá, cenoura, abóbora). A falta dessa vitamina pode causar atraso no crescimento da criança, além de problemas na visão e anemia.
Vitamina D – Encontrada em peixes, carnes, ovos, leite e na manteiga, a vitamina D é sintetizada pelos raios solares. Ela previne o raquitismo, doença que atinge o tecido ósseo.
Vale lembrar que até os 6 meses de idade todos os nutrientes necessários para a nutrição infantil estão presentes no leite materno. A partir dos 6 meses, as crianças devem receber porções de cada grupo alimentar. As quantidades indicadas variam de acordo com o perfil e as atividades de cada criança.
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9 de maio de 2012

Obesidade infantil

A obesidade infantil é um tema que tem preocupado os pais. Diferentemente do que acontecia anos atrás, ter uma criança gordinha em casa não é visto mais como sinônimo de saúde – pelo contrário. O excesso de peso pode causar sérios problemas de saúde futuramente, como diabetes e doenças do coração.
Segundo os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos e um em cada cinco adolescentes está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse contexto, mamães papais e outros cuidadores têm controlado, desde cedo, o peso das crianças.
O sobrepeso pode se iniciar precocemente, quando o bebê está na mamadeira. O aleitamento materno é recomendado até os 6 meses de idade – todos os nutrientes necessários para a nutrição infantil estão presentes no leite materno. Mas mães que não tiveram a possibilidade de amamentar, muitas vezes, acabam colocando engrossantes no leite de forma inadequada. Essa é uma das causas do ganho de peso, que pode se tornar obesidade futuramente.
A partir dos 6 meses de vida, idade em que a criança começa a ingerir as papinhas de frutas, os pais devem oferecer todos os tipos de frutas para que a criança conheça os sabores e comece a formar seus hábitos alimentares. É importante oferecer mais de uma vez a mesma fruta, já que inicialmente a criança pode estranhar o gosto.
Com 7 meses, o bebê já pode começar a comer as papinhas salgadas e ir evoluindo para a consistência mais sólida até chegar aos 12 meses. Nesse momento, os pais precisam ficar atentos às quantidades de sal e óleo dos alimentos.
Com 1 ano de idade, a criança já deve acompanhar a rotina e os hábitos alimentares da família. Por isso, é muito importante que a família toda tenha uma alimentação saudável. Muitas vezes, os pais não têm o costume de comer legumes e verduras e isso influencia os hábitos dos pequenos.
Para ter uma alimentação saudável, evite as frituras e dê preferência a alimentos assados, grelhados e cozidos. As frituras devem ser evitadas até o segundo ano, assim como refrigerantes, açúcar, guloseimas, café e enlatados.
Depois de 1 ano de idade, o bebê deve fazer por volta de 6 refeições diárias – contando as mamadas. Se a criança não quiser comer tudo em uma refeição, é bom não insistir. O indicado é esperar até o próximo horário para que ela coma novamente. Vale a pena os pais ficarem atentos à quantidade comida colocada no prato da criança, que às vezes é excessiva e por isso ela deixa no prato. As quantidades são individuais, variam de acordo com o perfil e atividades de cada bebê.
Em vez de oferecer doces ofereça as frutas mais docinhas, como a laranja-lima, o morango, a manga e a melancia. Outra coisa importante é não fazer trocas com a criança, como dar a sobremesa como forma de premiação. Isso estimula que ela coma até mesmo sem vontade, só para ganhar o doce.
Por fim, é essencial que os pais respeitem a individualidade e as preferências da criança e, com o passar do tempo, deem autonomia para que ela coloque a própria comida no prato e escolha seus alimentos prediletos, sempre incentivando o consumo dos mais saudáveis por meio de pratos coloridos e com formatos divertidos.
Fique de olho
• Alimentar-se em frente à TV pode fazer que seu filho coma mais que o necessário, por estar distraído.
• Favoreça a alimentação em família, reunindo todos para fazerem a refeição à mesa.
• Estipule desde cedo horários bem definidos para as refeições. Evite que a criança fique “beliscando” antes do almoço e do jantar.
• Caso perceba que seu filho está ganhando peso excessivo, procure um especialista.
• Deixe o sedentarismo de lado. Estimule o seu filho a brincar, correr e fazer exercícios físicos.
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