9 de maio de 2012

Obesidade infantil

A obesidade infantil é um tema que tem preocupado os pais. Diferentemente do que acontecia anos atrás, ter uma criança gordinha em casa não é visto mais como sinônimo de saúde – pelo contrário. O excesso de peso pode causar sérios problemas de saúde futuramente, como diabetes e doenças do coração.
Segundo os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos e um em cada cinco adolescentes está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse contexto, mamães papais e outros cuidadores têm controlado, desde cedo, o peso das crianças.
O sobrepeso pode se iniciar precocemente, quando o bebê está na mamadeira. O aleitamento materno é recomendado até os 6 meses de idade – todos os nutrientes necessários para a nutrição infantil estão presentes no leite materno. Mas mães que não tiveram a possibilidade de amamentar, muitas vezes, acabam colocando engrossantes no leite de forma inadequada. Essa é uma das causas do ganho de peso, que pode se tornar obesidade futuramente.
A partir dos 6 meses de vida, idade em que a criança começa a ingerir as papinhas de frutas, os pais devem oferecer todos os tipos de frutas para que a criança conheça os sabores e comece a formar seus hábitos alimentares. É importante oferecer mais de uma vez a mesma fruta, já que inicialmente a criança pode estranhar o gosto.
Com 7 meses, o bebê já pode começar a comer as papinhas salgadas e ir evoluindo para a consistência mais sólida até chegar aos 12 meses. Nesse momento, os pais precisam ficar atentos às quantidades de sal e óleo dos alimentos.
Com 1 ano de idade, a criança já deve acompanhar a rotina e os hábitos alimentares da família. Por isso, é muito importante que a família toda tenha uma alimentação saudável. Muitas vezes, os pais não têm o costume de comer legumes e verduras e isso influencia os hábitos dos pequenos.
Para ter uma alimentação saudável, evite as frituras e dê preferência a alimentos assados, grelhados e cozidos. As frituras devem ser evitadas até o segundo ano, assim como refrigerantes, açúcar, guloseimas, café e enlatados.
Depois de 1 ano de idade, o bebê deve fazer por volta de 6 refeições diárias – contando as mamadas. Se a criança não quiser comer tudo em uma refeição, é bom não insistir. O indicado é esperar até o próximo horário para que ela coma novamente. Vale a pena os pais ficarem atentos à quantidade comida colocada no prato da criança, que às vezes é excessiva e por isso ela deixa no prato. As quantidades são individuais, variam de acordo com o perfil e atividades de cada bebê.
Em vez de oferecer doces ofereça as frutas mais docinhas, como a laranja-lima, o morango, a manga e a melancia. Outra coisa importante é não fazer trocas com a criança, como dar a sobremesa como forma de premiação. Isso estimula que ela coma até mesmo sem vontade, só para ganhar o doce.
Por fim, é essencial que os pais respeitem a individualidade e as preferências da criança e, com o passar do tempo, deem autonomia para que ela coloque a própria comida no prato e escolha seus alimentos prediletos, sempre incentivando o consumo dos mais saudáveis por meio de pratos coloridos e com formatos divertidos.
Fique de olho
• Alimentar-se em frente à TV pode fazer que seu filho coma mais que o necessário, por estar distraído.
• Favoreça a alimentação em família, reunindo todos para fazerem a refeição à mesa.
• Estipule desde cedo horários bem definidos para as refeições. Evite que a criança fique “beliscando” antes do almoço e do jantar.
• Caso perceba que seu filho está ganhando peso excessivo, procure um especialista.
• Deixe o sedentarismo de lado. Estimule o seu filho a brincar, correr e fazer exercícios físicos.
Matéria de contribuição para o site crescendocomseufilho.com.br

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