2 de abril de 2012

Suco, néctar de frutas e refresco, qual a melhor opção?

O tipo mais comum encontrado nos supermercados não é o suco, mas o néctar de frutas. Os fabricantes de bebidas só podem chamar de suco os produtos que tiverem cerca de 50% de polpa, a parte comestível da fruta. Já o néctar de frutas, que não tem nada a ver com flores, é mais doce e tem entre 20% e 30% de polpa de frutas - bem menos do que o suco.


 

A diferença entre os rótulos é evidente desde 2009, devido a uma lei obrigando os fabricantes a destacar no rótulo o que é néctar, refresco, suco etc. A nutricionista Tanise Amon colocou na balança todos os tipos à venda. "O número de calorias é equivalente, varia de 90 a 115 por copo. O que muda é a quantidade e qualidade do açúcar", explica. 


Tipos de suco:
Refresco de fruta 
Campeã na concentração de açúcar, tem só 8% de polpa. Equivale a um refrigerante de frutas. 
Suco em pó Deixa a desejar no quesito propriedades nutricionais e tem sódio, não recomendado a hipertensos. 
Suco concentrado 
Tem menos açúcar que o néctar e é mais barato. Leva corantes, aromatizantes e conservantes. 
Suco integral 
Alternativa mais cara ao néctar. Não tem conservantes e não é adoçado artificialmente. E vem pronto. 



Disponível em: http://super.abril.com.br/alimentacao/qual-diferenca-suco-nectar-frutas-refresco-638153.shtml
Fontes Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec);Tanise Amon, nutricionista do Instituto de Metabolismo e Nutrição (Imen) 

Fast-food e depressão

O consumo de fast-food e de produtos de padarias, como bolos de farinha, croissants e rosquinhas, está relacionado à depressão. De acordo com um estudo das universidades de Las Palmas de Gran Canaria e de Granada, na Espanha, pessoas que ingerem esses tipos de alimentos são 51% mais suscetíveis à doença, frente àquelas que consomem muito pouco ou nada. O estudo foi publicado no periódico Public Health Nutrition.


A equipe de pesquisadores encontrou ainda uma relação de "dose-resposta" no consumo. Isso significa que quanto mais fast-food se come, maiores os riscos de depressão. Aquelas pessoas que consomem mais esses produtos são ainda mais propícias a serem solteiras, menos ativas e a terem hábitos de alimentação pobres – o que inclui comer menos frutas, castanhas, peixe, vegetais e azeite. Fumar e trabalhar mais de 45 horas por semana também são fatores que aumentam os riscos nesse grupo de pessoas.

No que diz respeito ao consumo de produtos de padaria, os resultados são similares. "Mesmo que a quantidade consumida seja pequena, ela ainda assim está relacionada a uma chance significativa de desenvolver a depressão", diz Almudena Sánchez-Villegas, coordenadora do estudo.
Dados — Para o levantamento, foram analisados 8.964 participantes que nunca haviam sido diagnosticados com depressão ou que tinham tomado antidepressivos. Todos foram acompanhados por seis meses, em média. Após esse período, 493 foram diagnosticados com depressão ou começaram a tomar as medicações. Um aumento de 51% nos riscos para a doença foram associados com a ingestão de fast-food.
"Embora mais estudos ainda sejam necessários, o consumo desse tipo de alimento deve ser controlado, em função de suas implicações para as saúdes física e mental", diz Sánchez-Village. Muito pouco ainda se sabe sobre a relação entre dieta e as desordens depressivas